A FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS ESUDA em seu Programa de Extensão Universitária lança o NAE – NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE ESUDA (Estudo Suplementar da Universalidade do Desenho para Acessibilidade), cuja finalidade é atender aos que necessitam ter acesso a um determinado local e estão sendo preteridos em virtude de serem portadores de uma deficiência física ou especificidade. Muitas vezes, o não acesso se dá por falta de segurança ou mesmo por escassez de espaço que permita o ir e vir das pessoas especiais. Por isso, a equipe de arquitetos do NAE – NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE ESUDA visita residências (casas e prédios), locais de trabalho, escolas, áreas de lazer e outros de interesse para devolver uma via de acesso fácil para quem precisa, através de projetos arquitetônicos. Este serviço visa atender a toda e qualquer pessoa que tenha dificuldade em deslocar-se no meio físico, por causa da existência de barreiras, tais como:

  • OBESOS E PESSOAS QUE UTILIZAM CADEIRAS DE RODAS: portas de banheiro, escadas, espaço para cadeira especial, etc…
  • CRIANÇAS, IDOSOS E PARAPLÉGICOS QUE UTILIZAM BENGALAS: acessos perigosos sem segurança, como falta de guarda corpo ou corrimãos em escadas ou varandas, fogões sem proteção, brinquedos e jogos perigosos, sofás baixos, cadeiras leves, móveis com pontas ou acabamentos não arredondados, cortinas soltas, pisos lisos, etc…
  • DEFICIENTES AUDITIVOS E VISUAIS: locais ruidosos e falta de informação simbólica em lugares públicos, etc… Consulte o NAE – NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE ESUDA, solicite a visita da nossa equipe de arquitetos pelo fone: (81) 3412-4258 (segunda à sexta-feira das 13 às 15 horas).

Quer se juntar a nós?

Nascer com uma “deficiência”, ou adquiri-la por diversos fatores é um evento que pode ocorrer na vida de qualquer pessoa. E ter uma deficiência evidente, ainda representa um fator decisivo para a entrada em uma atmosfera de desrespeito, desigualdade e intolerância em pleno século XXI. Embora estejamos em alta velocidade no que diz respeito às questões tecnológicas, ainda caminhamos a passos lentos no que diz respeito aos valores sociais que circundam o direito à cidadania que é ser o diferente na igualdade de ser humano.

Neste sentido, a “pessoa com deficiência evidente”, sofre toda uma diversidade de violências.

Sendo assim é comum surgirem, no “deficiente” sentimentos, oriundos de uma baixa auto-estima, depressão e “auto-exclusão” social.

Neste contexto, se temos de um lado a sociedade globalizada que desenvolve toda uma rede de preconceitos para justificarem a exclusão social de alguns, do outro lado, o “deficiente” se isola ou se agrega ao “ser inválido”.

Portanto, é importante trazer ao debate que o movimento político das pessoas com deficiências evidentes, não corresponde a um conjunto de estudos e ações de uma parte da população de forma sectária, mas é um mecanismo de luta que desliza entre o micro e o macro social. Entre o quê específico da categoria e o que é de todos os indivíduos. Em outras palavras, não é um movimento direcionado à uma parcela da população, mas diz respeito à uma luta por uma sociedade mais justa que respeite as diferenças.

Por fim, ainda encontramos muitos; é precisando sair da posição de esperar caridade de particulares ou de instituições. Deixar de ser objeto de caridade é sobretudo assumir o compromisso com a própria existência e atrever-se a reger a vida.

DIZEM QUE AS PESSOAS COM “DEFICIÊNCIA” PRECISAM DE APOIO PARA EXECUTAREM ALGUMAS TAREFAS. E VOCÊ, NUNCA PRECISOU TAMBÉM?

Quando trazemos em pauta a inclusão social, estamos nos propondo a ampliar as possibilidades para se construir uma estratégia eficaz que garanta o acesso às diversas formas de participação cidadã a todas as pessoas em suas múltiplas especificidades. Desta forma, estamos falando dos idosos, das pessoas com deficiências, das pessoas de estatura e de peso fora dos padrões estabelecidos para isso. E elencamos algumas dicas que talvez evitem situações constrangedoras para você.

Quando você estiver com uma pessoa com deficiência visual:

  • Caso você imagine que ela esteja precisando de apoio, pergunte, pois sua ação, ausente disso, poderá ser entendida como invasiva
  • Use sem preocupação palavras como: vi, olhei. A pessoa com deficiência visual também as usa
  • Nunca saia de perto de uma pessoa com deficiência visual sem avisar, pois ela dificilmente perceberá sua saída e ficará falando sozinha
  • Sempre que chegar perto, faça um cumprimento seguido do seu nome, isso facilitará sua identificação

Quando você estiver com uma pessoa com deficiência auditiva:

  • Caso você imagine que ela esteja precisando de apoio, pergunte, pois sua ação sem a permissão, poderá ser entendida como invasiva.
  • Procure falar sempre no foco visual da pessoa com deficiência auditiva, assim será facilitada a comunicação, pois, o “deficiente” auditivo poderá fazer a leitura labial;
  • Um leve toque em seu braço fará com que sua atenção se volte para você.
  • Caso queira melhorar sua comunicação, aprenda LIBRAS (língua brasileira de sinais);
  • Não altere o volume de sua voz, pois seu rosto poderá assumir uma expressão que poderá ser entendida como agressiva.

Seguindo essas dicas, você estará contribuindo com a inclusão social.

Seja um dos nossos voluntários

O trabalho voluntário tomou força, a partir da década de 90, com Herbert de Souza, o Betinho. Ele deu origem ao movimento Ação da Cidadania Contra a Miséria e pela Vida.

A partir de então, o trabalho voluntário, devido às suas peculiaridades, vem sendo reconhecido pelo importante papel que desempenha na sociedade. Nós educadores, psicólogos, profissionais liberais, entre outros, temos nos esforçado para ampliar o conhecimento acerca da importância do voluntariado, sobretudo, por ser um excelente instrumento para a aquisição do que chamamos de consciência solidária.

Mas o que é ser um voluntário?

É o jovem ou adulto que presta serviços não remunerados à comunidade. Segundo as Nações Unidas, o voluntário possui espírito cívico.

Sendo assim, todos ganham quando surge um novo voluntário. Ganha a sociedade, pois passa a ser acolhida de forma mais ampla e ganha quem presta o trabalho voluntário, pois mantém, em seu perfil profissional, a visibilidade de ser uma pessoa que exerce sua cidadania. Além do mais, demonstra responsabilidade social, consciência solidária e cívica no trabalho que desempenhou enquanto voluntário.

Que tal ser um dos nossos voluntários?

Rilda Veloso – NAE